O nome JAGUARÃO teve origem de uma lenda que narra a existência de um monstro denominado JAGUA-RU, corpo de leão marinho, com dentes, patas e enormes garras de tigre. Atraía as pessoas para a barranca do rio onde vivia devorando os pulmões das vítimas e jogando o restante do corpo nas águas.
Outros registros de historiógrafos da época, relatam que o nome de Jaguarão, tem origem do aumentativo em português da palavra tupi – JAGUAR – que significa onça.
O início da povoação do município de Jaguarão data de 1802, quando aqui se estabeleceu um acampamento militar, sob o comando do oficial português Ten. Cel. Manuel Marques de Souza, e que ficou conhecido como a “Guarda da Lagoa e do Serrito”.
Portugal e Espanha, em 1801, declaram guerra. O Tratado de Paz abreviou este período de conflito que durou algum tempo. Através desse Tratado, Portugal fazia a entrega à Espanha da cidade de Olivença.
Nesse mesmo ano, fica definida a conformação geográfica do Rio Grande do Sul, com a conquista das Missões, expandindo-se à fronteira oeste em toda a linha, oportunizando a que Portugal viesse a ocupar os campos neutros, entre Taim e Chuí, fixando-se definitivamente, a partir desse período, a divisa de Jaguarão.
A paz estabeleceu-se entre os dois países que disputavam as terras, no período de 1802 a 1811, acontecendo nessa época, a elevação à Freguesia, com a denominação de “Espírito Santo do Serrito de Jaguarão”, fato este, que ocorreu em 31 de janeiro de 1812, pela Resolução Régia.
Somente no ano de 1815 é que nossa cidade recebe a sua primeira Planta Urbana, permanecendo a mesma até os dias atuais.
Segundo os historiadores, as autoridades da época enfrentaram inúmeras dificuldades em virtude do difícil acesso até a Província, e a morosidade no atendimento às reivindicações, conforme constatamos na análise feita às cartas oficiais enviadas pelas autoridades locais. Registram ainda, os historiógrafos da época, que, entre outros motivos, a breve permanência das autoridades competentes em Jaguarão provinha do surto do vírus da cólera-morbus, epidemia que vitimou muitas pessoas.
Através do decreto de 06 de julho de 1832, a Freguesia é elevada à Vila. Quatro anos após, mais precisamente em 20 de setembro de 1836, a Câmara Municipal de Jaguarão destaca-se no cenário nacional por ser a primeira a reconhecer e aderir à “República de Piratini”.
A elevação de vila à categoria de Cidade, deve-se à proposta dos Deputados Provinciais Brusque, Travassos e Bitencourt, através do Projeto de Lei que foi sancionado e homologado em 23 de novembro de 1855 – Lei Provincial nº 322/1855.
Fonte: Jaguarão – A História que queremos preservar - Coletânea de dados históricos, geográficos e culturais de Jaguarão, publicada pela Casa de Cultura em Nov/2003
Outros registros de historiógrafos da época, relatam que o nome de Jaguarão, tem origem do aumentativo em português da palavra tupi – JAGUAR – que significa onça.
O início da povoação do município de Jaguarão data de 1802, quando aqui se estabeleceu um acampamento militar, sob o comando do oficial português Ten. Cel. Manuel Marques de Souza, e que ficou conhecido como a “Guarda da Lagoa e do Serrito”.
Portugal e Espanha, em 1801, declaram guerra. O Tratado de Paz abreviou este período de conflito que durou algum tempo. Através desse Tratado, Portugal fazia a entrega à Espanha da cidade de Olivença.
Nesse mesmo ano, fica definida a conformação geográfica do Rio Grande do Sul, com a conquista das Missões, expandindo-se à fronteira oeste em toda a linha, oportunizando a que Portugal viesse a ocupar os campos neutros, entre Taim e Chuí, fixando-se definitivamente, a partir desse período, a divisa de Jaguarão.
A paz estabeleceu-se entre os dois países que disputavam as terras, no período de 1802 a 1811, acontecendo nessa época, a elevação à Freguesia, com a denominação de “Espírito Santo do Serrito de Jaguarão”, fato este, que ocorreu em 31 de janeiro de 1812, pela Resolução Régia.
Somente no ano de 1815 é que nossa cidade recebe a sua primeira Planta Urbana, permanecendo a mesma até os dias atuais.
Segundo os historiadores, as autoridades da época enfrentaram inúmeras dificuldades em virtude do difícil acesso até a Província, e a morosidade no atendimento às reivindicações, conforme constatamos na análise feita às cartas oficiais enviadas pelas autoridades locais. Registram ainda, os historiógrafos da época, que, entre outros motivos, a breve permanência das autoridades competentes em Jaguarão provinha do surto do vírus da cólera-morbus, epidemia que vitimou muitas pessoas.
Através do decreto de 06 de julho de 1832, a Freguesia é elevada à Vila. Quatro anos após, mais precisamente em 20 de setembro de 1836, a Câmara Municipal de Jaguarão destaca-se no cenário nacional por ser a primeira a reconhecer e aderir à “República de Piratini”.
A elevação de vila à categoria de Cidade, deve-se à proposta dos Deputados Provinciais Brusque, Travassos e Bitencourt, através do Projeto de Lei que foi sancionado e homologado em 23 de novembro de 1855 – Lei Provincial nº 322/1855.
Fonte: Jaguarão – A História que queremos preservar - Coletânea de dados históricos, geográficos e culturais de Jaguarão, publicada pela Casa de Cultura em Nov/2003
Nenhum comentário:
Postar um comentário