terça-feira, 10 de julho de 2007

A ORIGEM DA CIDADE DE JAGUARÃO

Em 1801, uma guarda de 260 homens das forças do Cel. Manoel Marques de Souza acampou na localidade do Serrito para formar a “GUARDA DA LAGOA E DO SERRITO” que mais tarde deu origem a cidade de Jaguarão. O nome Jaguarão foi dado pelos índios que habitavam às margens do rio e conviviam com o jaguar, espécie de onça que vivia nesta região. Quando os portugueses chegaram aqui, nas margens do Jaguarão, um pequeno povoado habitava, falando o espanhol e algumas ruas já tinham nome, como a Rua da Residência (em frente ao mercado municipal).
Em 1812 com a vitória dos portugueses sobre os espanhóis da Banda Oriental, no passo das perdizes, a cidade foi conquistada para a colônia portuguesa. Passaram-se algumas décadas e em 06 de julho de 1832 Jaguarão passou à categoria de vila. E, finalmente, em 1855 por lei provincial nº 322, de 23 de novembro Jaguarão passou a ser conhecida como a “CIDADE DE JAGUARÃO”. DECRETO DE CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE JAGUARÃO
Neste mesmo ano, foram distribuídos lotes de terra ao longo do Rio Jaguarão e Lagoa Mirim, para que fossem garantidos os limite do Brasil com o Uruguai.
Também em 1855, circulou o primeiro jornal, “O Jaguarense” tendo como diretor Pedro Bernardinho de Moura. Nessa ocasião, o município possuía uma população de 6.000 habitantes (espanhóis, portugueses e escravos). As poucas escolas particulares existentes, atendiam apenas famílias de boa situação financeira, não havia serviços de água, luz nem esgoto, o transporte era precário, o abastecimento de água era feito pelos pipeiros. Algumas residências mais requintadas tinham cacimbas e algibes, algumas casas tinham lampiões. A lenha era escassa, as doenças eram comuns, a tuberculose matava muita gente e os negros duravam em média 28 anos.
É importante citar que Jaguarão foi a 12º cidade gaúcha a ter luz elétrica instalada a partir de 1901, Usina Termoelétrica, comprada na França, conduzidas em pequenos navios, servindo a comunidade jaguarense até o ano de 1956.
Professor Manoel Glaci Corrêa

5 comentários:

  1. muito boa informação...mas "os negros duravam", como se fossem objetos, é dose...e por favor não venha, Sr. Professor Manoel Glaci Corrêa, dizer que assim refere-se apenas por alusão ao período historico...
    e em 1855 devia ser bastante difícil pensar em serviços de água, luz e esgoto, só mesmo um visionário...sem falar no transporte da época, que então não devia ser considerado tão precário assim...

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  2. otimas informações adorei esse jornal que fala sobre nossa cidade.parabens

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  3. issso aqui é uma sacanagem, nóis aquieh do CECAR tamo contra esse bagulho aquieh, nois tem laboratoria de informatica mas nois n pode usa vey!!!

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  4. Affs,eu sou do cecar ,to procurando sobre o abastecimento de água ,Mas de Agora !!! --'

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  5. eu gostaria que foce criado um livro sobre a cidade

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